quinta-feira, 16 de agosto de 2012

MP inicia audiência para discutir recuperação da orla de Ponta Negra

A demora na realização de uma perícia técnica sobre a situação em que se encontra o calçadão de Ponta Negra, que foi desmoronado e erodido pelas ressacas do mar, é ao ver do Ministério Público um dos problemas principais para encontrar uma solução para o caso. A promotora de Defesa do Meio Ambiente, Gilka da Mata, acabou de abrir o debate em torno da recuperação do calçadão da avenida Erivan França e posicionou "que está surpresa" com a relutância da Prefeitura de Natal em ter o Estado como parceiro na recuperação da área e ainda não ter uma definição sobre o laudo pericial, que terá um custo de R$ 118 mil.


Adriano AbreuPromotora Gilka da Mata abriu a discussão sobre o calçadão de Ponta NegraPromotora Gilka da Mata abriu a discussão sobre o calçadão de Ponta Negra

Na audiência pública que ocorre neste instante no auditorio Walderedo Nunes do Ministério Público Estadual, no Alto da Candelária, participam ambientalistas, promotores e representantes de órgãos oficiais que cuidam das questões ambientais. A promotora Gilka da Mata informou que a perícia foi solicitada em 7 de julho mas não foi realizada até agora, mesmo depois da inspeção da situação atual do esgotamento sanitário que foi realizada nesta quarta-feira, dia 15.

Também existe um imbróglio porque a Prefeitura não concorda que os recursos liberados pelo governo federal para recuperação do calçadão de Ponta Negra não tenha uma parte destinada aos estudos de dinâmica costeira. O Ministério Público defende, inicialmente, a execução de medidas emergenciais de segurança, como o isolamento da área, que já foi feito; em uma segunda etapa, a realização das obras de contenção, recuperação e segurança da área; e, em terceiro lugar, a realização do estudo de dinâmica costeira, para então ser feita a restauração propriamete dita.

O secretário adjunto da Semov, Sueldo Medeiros, disse que o projeto da orla de Ponta Negra começou errado desde o início, porque não levou em conta, segundo ele, um estudo de dinâmica costeira, relacionadas a clima, ventos, temperaturas e outras variáveis.

Fonte: Tribuna do Norte

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