quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Bolsa Família é principal fator de redução de desigualdades




A erradicação da miséria, uma das prioridades do governo Dilma Rousseff, foi debatida nesta terça-feira (1º), em São Paulo, como parte do calendário de seminários do Brasilianas.org, da Agência Dinheiro Vivo, com a presença da ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello.


A pauta do seminário previa a discussão de temas como a migração e o potencial de crescimento das classes sociais; o perfil dos novos consumidores; e as regiões de maior expansão, entre outros. Além da ministra, o reitor da UFMG, Clélio Campolina, o economista Eduardo Fagnani, da Unicamp, o diretor do Data Popular, Renato Meirelles, e o consultor do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) Flávio Comim também participaram dos debates.



A inserção das classes C, D e E na economia nos últimos anos, um dos grandes feitos do governo Lula, criou uma nova classe média no País. Conforme dados do Centro de Políticas S ociais da Fundação Getulio Vargas (FGV), entre 2001 e 2009, a renda per capita dos 10% mais ricos aumentou em 1,49% ao ano, enquanto a renda dos mais pobres cresceu a uma taxa anual de 6,79%. 



Somente entre 2008 e 2009, a pobreza caiu de 16,02% para 15,32%. Os números mostram também que, no auge crise financeira de 2009, a classe C cresceu mais em termos proporcionais do que as demais, chegando em 2009 a 94,9 milhões de brasileiros – cerca de 50% da população. 



Com a emergência do novo consumidor, a questão agora é fazê-lo se inserir na sociedade como cidadão e agente social. O Bolsa Família tem sido o principal fator desse processo, contribuindo para a diminuição das desigualdades sociais, registrando queda da pobreza extrema – de 12% em 2003 para 4,8% em 2008


Fonte: Boletim MDS


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